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Contexto, cenário e objetivos: O hospital conduzia o onboarding inteiramente de forma presencial, reunindo profissionais de vários setores para apresentações e esclarecimento de dúvidas. Esse modelo exigia a interrupção das rotinas de trabalho e criava um alto grau de dependência das equipes envolvidas. A intenção inicial foi transformar o treinamento em um formato híbrido, reduzindo a carga presencial e incorporando módulos autoinstrucionais que oferecessem mais consistência, profissionalismo e autonomia no processo de acolhimento dos novos colaboradores.
Outro desafio relevante era a baixa frequência das turmas. O onboarding acontecia apenas a cada um ou dois meses, o que fazia com que muitos profissionais começassem suas atividades sem a formação adequada, aprendendo temas essenciais apenas na prática diária e, em alguns casos, levando anos para completar esse treinamento.
O público é bastante heterogêneo, abrangendo desde colaboradores com baixa escolaridade até diretores e profissionais com titulação de mestrado e doutorado. Além disso, as idades também variam muito, iniciando em adolescentes de 16 anos até diretores de 80 anos. Por isso, era fundamental desenvolver uma solução acessível, clara e, ao mesmo tempo, tecnicamente robusta para atender a todos com qualidade.
Atuação: Neste projeto assumi a construção completa da solução, desde o planejamento instrucional até a entrega final do curso. Desenvolvi o roteiro, fiz a seleção e edição de imagens e vídeos, organizei a hospedagem da formação na plataforma e acompanhei o desempenho dos participantes por meio do monitoramento contínuo dos acessos e conclusões.
Lições aprendidas:
O projeto evidenciou como a dependência de treinamentos totalmente presenciais criava gargalos, especialmente em um ambiente com grande diversidade de perfis. Ao migrar para um modelo híbrido, ficou claro que os conteúdos autoinstrucionais ofereceram acesso imediato às informações essenciais, reduziram a sobrecarga das equipes e ampliaram a continuidade do onboarding.
Também emergiu um desafio importante: tornar o curso verdadeiramente acessível. Parte do público não tinha familiaridade com leitura ou navegação na plataforma, o que exigiu escolhas pedagógicas muito cuidadosas, linguagem clara, recursos visuais fortes e orientações passo a passo para garantir a inclusão de todos.
O processo reforçou ainda o valor de uma arquitetura pedagógica bem planejada e de um monitoramento constante. Observar métricas e padrões de uso ajudou a identificar ajustes e aprimorar a formação de forma contínua, fortalecendo a experiência de integração desde o primeiro contato do colaborador com a instituição.
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